quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Ravens são Campeões do Super Bowl XLVII



No Post anterior, eu tinha falado que o Super Bowl XLVII poderia entrar para história e com certeza entrou. Aconteceu de tudo domínio total do Baltimore Ravens no primeiro tempo, apagão no estádio logo no início do segundo tempo, uma recuperação impressionante do San Francisco 49ers e por fim a belíssima vitória dos Ravens (34 a 31). 

Números da Partida: Baltimore Ravens; 

O QB Joe Flacco acertou 22 de 33 passes, 3 deles para touchdown, conseguiu 287 jardas e não foi interceptado. Jacoby Jones, que conseguiu 104 jardas e anotou 2 touchdowns, o segundo TD foi no retorno de chute inicial do terceiro quarto, Jones correu 108 jardas recorde na história do Super Bowl.

San Francisco 49ers:
Colin Kaepernick conseguiu 302 jardas aéreas, 1 TD e uma interceptação, mantendo seu estilo correu 62 jardas e marcou um touchdown com as próprias pernas. Frank Gore 110 jardas corridas e 1 touchdown, Michael Crabtree 109 jardas e 1 TD aéreo e Vernon Davis 104 jardas. 
Fonte: ESPN BRASIL

Mas os números são frios, coisa que nenhum Super Bowl é. O jogo foi nervoso, corrido intenso. Os Ravens mostraram que só se conquista o Troféu Vince Lombardi, o time que tem coração, que tem o chamado “sangue nos olhos”. Foi isso que o time mostrou, desde o Kickoff inicial eles mostraram sua força, não que os 49ers não quisessem o título, mas o time de Baltimore talvez impulsionado pelo último jogo do seu Capitão Ray Lewis, foi com uma vontade assustadora. 

Começa o segundo tempo e Jacoby Jones(12) faz um lindo TD de 108 jardas, todas as pessoas ao redor do mundo pensaram, “agora acabou”. Porém veio o apagão e não só o do estádio que durou mais de 30 minutos, veio o apagão dos Ravens. San Francisco foi pra cima, Kaepernick entrou no jogo e os Niners reagiram e se aproximaram do placar, até tiveram a chance de virar o jogo. Porém a defesa dos Ravens comandada pela lenda Ray Lewis, disse CHEEEGAA (como diria Paulo Antunes) e não permitiu a total reação do time de San Francisco. Com muita inteligência os Ravens seguraram a bola dando um Safety ao 49ers, queimando o relógio e conquistando o tão sonhado SUPER BOWL XLVII. 



segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

SUPER BOWL XLVII, UM JOGO PARA ENTRAR NA HISTÓRIA




É isso aí galera, estamos de volta. Após uma pequena pausa para descansar (uns 6 meses), estamos de volta. E que volta, o Super Bowl está aí e chega cheio de surpresas.
O San Francisco 49ers do novato Colin Kaepernick, enfrenta o Baltimore Ravens da lenda Ray Lewis. Esse pode ser um Super Bowl para entrar para história, não só pelo jogo que as equipes podem fazer, mas pelos jogadores que estarão em campo.


Colin Kaepernick tem apenas 8 jogos como titular na NFL, mas está revolucionando a posição de QB. O novato até agora não sentiu o peso que ser um QB dos Niners representa, ele joga na posição de Joe Montana, que para muitos (incluindo este que lhe escreve) foi o maior QB da história da NFL. Kaepernick está mostrando uma habilidade fora do comum, corre como um running back e lança como um QB veterano e levou o 49ers para o Super Bowl depois de muitos anos. Então caso conquiste o título, com toda certeza será um nome que vai estar imortalizado na história da NFL.


Ray Lewis uma lenda do esporte, um jogador como poucos. Se os 49ers tem um novato, os Ravens tem um veterano. O Super Bowl XLVII será o último de Lewis, então nada melhor que terminar uma bela carreira com mais um título e ainda baixando a bola de um calouro. Ray Lewis é um dos maiores defensores da NFL, ágil, com uma força impressionante e sabe se posicionar como ninguém, só nos resta saber se irá conseguir parar as corridas do forte ataque do time de San Francisco.
Dia 3 de Fevereiro a bola vai rolar, pingar, voar em Nova Orleans e saberemos quem é o melhor time. Será que o time da inovação vai conseguir passar pela experiência? Será que o veterano vai colocar o novato em seu devido “lugar”?  Veremos, mas uma certeza temos, será um jogo sensacional, um dos mais esperados encontros da História. 49ers ou Ravens? Colin Kaepernick ou Ray Lewis? Quem sairá com a glória?



quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Divisão de patrocínio (Surf)

Nós do TOE vimos uma reportagem muito legal na revista hardcore, é sobre com são divididos os patrocínios nas pranchas dos atletas. Agora ficou muito fácil e simples de entender!!!



sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Melhores da semana (NFL)

Como a maioria das pessoas devem saber,está rolando a pré-temporada da NFL, ontem começou a terceira semana.
Fiquem ai com as melhores jogadas da primeira semana da pré-temporada!!!!!





segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Uma opinião sobre o Brasil nos Jogos Olímpicos



Texto de Arthur Menicucci colaborador especial TOE

Com o fim das Olimpíadas muitas são as conclusões possíveis de serem tiradas, algumas positivas e outras nem tanto. As opiniões a cerca do resultado dessa edição dos jogos varia de acordo com as expectativas geradas antes do inicio do maior espetáculo do esporte mundial. A seguir, já aviso, uma conclusão que leva em consideração toda a preparação e o incentivo que este país dá, de modo geral, aos seus atletas.

Os jogos Olímpicos começaram de forma surreal para os brasileiros. Na primeira manhã, três medalhas, uma de cada cor.  O judô, sempre importante fonte de medalhas para o Brasil, surpreendeu conquistando o primeiro ouro no feminino, com a guerreira Sarah Menezes. Como se fosse pouco, Felipe Kitadai, disputando sua primeira Olimpíada e recorrendo muito ao espirito esportivo e a força de vontade, conquista um excelente bronze.

Já Thiago Pereira, que sempre foi muito bem em jogos continentais, logrou uma medalha de prata nos 400m Medley e fechou o melhor primeiro dia de uma Olimpíada para o país.

O judô, no geral, deu bons resultados. Além das duas medalhas no primeiro dia, os judocas conquistaram mais dois bronzes, com Mayra Aguiar e Rafael Silva, além das boas participações de Tiago Camilo, que luta na categoria mais equilibrada do esporte e ficou em 5º, de Rafaela Silva, eliminada por uma regra sempre alterada e muito discutida, e Maria Suelen, peso-pesado, que também ficou na 5º colocação.

A natação, que já ganhara visibilidade graças a Cesar Cielo, em Pequim, ficou mais valorizada depois da medalha de Thiago Pereira no primeiro dia de Londres, e as esperanças cresceram. Mas Cielo, talvez por erro na estratégia, ficou apenas com o bronze nos 50m livre e não medalhou nos 100m. Apesar do bronze, a impressão de que poderia ter sido melhor ficou explícita.

Na ginástica, os irmãos Hypólito não chegaram nas melhores condições para a disputa e falharam. Diego, sempre muito cobrado por conquistar resultados expressivos nos mundiais, chegou saturado de contusões. Para o pesquisador da Unicamp e especialista em ginástica artística, Marco Antonio Bortoleto, as falhas nos jogos se devem a preparação destes atletas: "Mas os ginastas brasileiros, muitos dos quais já tem uma idade mais avançada, estão chegando na competição já machucados, desgastados e com menos suporte do que os atletas de outros países. O fator psicológico é mais forte quando já existem outros problemas, quando já chegam com medo de se machucarem.", afirmou à BBC Brasil.

Ainda para Bortoleto, falta suporte aos clubes para a formação de novos atletas e infraestrutura para o preparo dos ginastas de alto rendimento.

A ginástica artística brasileira depende de grandes empresas que patrocinam somente ginastas que já conquistaram resultados internacionais e os utilizam para publicidade exagerada, gerando visualização excessiva. Aos mais novos, sobram as boas ações de ex-atletas que, mesmo sem ter muito patrimônio, promovem programas de incentivo com o próprio suor. Enquanto essa perspectiva não mudar, os resultados serão os mesmos e os ginastas continuaram sofrendo com lesões por todo o corpo e com críticas que nunca mereciam.

Arthur Zanetti, com um dom além do excepcional, venceu todos os problemas e trouxe uma medalha dourada nas argolas. Méritos para ele, para seus técnicos e companheiros de treino.
Outro brasileiro com um dom natural de dar inveja em qualquer atleta que recebe muito mais apoio, Sérgio Sasaki, ficou com a 10ª colocação e fez história, sendo o primeiro brasileiro a disputar a final do salto.

O vôlei de quadra, com o ouro feminino e a prata masculina, fechou uma Olimpíada excelente para o esporte, provando que ainda somos os melhores do mundo. Poucos dias antes do tradicional vôlei de quadra, o vôlei de areia, com Alison e Emanuel e Juliana e Larissa, também fizeram muito bem seu papel e conquistaram a prata no masculino e o bronze no feminino. Talvez, não fosse o desequilíbrio psicológico da dupla feminina na semifinal, pois ganhavam o jogo com facilidade, a modalidade poderia voltar com medalhas ainda mais significativas.

Sobre Robert Scheidt, apenas enaltecer o quanto um esportista que conquista sua 5ª medalha olímpica seguida merece receber elogios e ser exemplo em seu país. Ao lado de seu parceiro Bruno Prada, a medalha de bronze deveria se orgulhar de estar em ombros tão vitoriosos. Parabéns.

Futebol masculino também conquistou uma medalha importante. A prata, terceira do futebol na história, também ficou com ares de ter sido pouco.  Partindo do ponto de que em uma seleção de futebol se leva os melhores de cada posição, fazer improvisação de lateral no meio de campo é pouco explicativo, independente de quem seja. Montar uma seleção sub23 com três jogadores mais velhos e um desses, nos últimos dois jogos, começar no banco, também é difícil de entender. Portanto, apesar de todas as críticas a cerca da supervalorização dos atletas, faltou preparação e tática por parte da comissão técnica.

Planejamento que também pode ter faltado ao basquete masculino, mas em outro setor. Entrar em um campeonato com, pelo menos, quatro seleções com melhor nível técnico que o seu requer utilizar as regras desta competição ao seu favor. Em um esporte como o vôlei, no qual o Brasil é hegemonia, escolher adversário é sempre pensar no fácil, além do mau agouro. Porém, em um esporte como o basquete, necessita-se de jogar com o que o regulamento te dá de armas, e sobre isso se entende, sim, escolher cair em uma chave mais fácil para poder beliscar, talvez, uma medalha. O Brasil venceu a Espanha de forma brilhante, mas caiu diante da Argentina e voltou pra casa.

E o que dizer a respeito do Boxe? O esporte que mais surpreendeu. Como é possível, com tão pouco apoio e incentivo por parte do governo, essa modalidade trazer três medalhas de Londres? Entende-se que o trabalho de terceiros esteja sendo bem feito. Ao chegar no Brasil, os Falcão e a Adriana Araújo devem ser vistos como exceções muito bem sucedidas, e rezar para que as medalhas desta Olimpíada não resultem em cobranças para a próxima. O depoimento da pugilista medalha de bronze para o jornal Folha de S. Paulo revela qual a condição desse esporte no país: "A Confederação tem que ver os atletas que tem no Brasil e parar de ficar criticando. O boxe precisa ser mais valorizado", disse Adriana Araújo, afirmando que foi desvalorizada pelo presidente da CBBoxe antes da competição.

"Ele despreza o boxe, não só o masculino, mas o feminino também. Ele me desvalorizou várias vezes. Ele disse várias vezes que eu não tinha capacidade de conquistar uma medalha, que eu não tinha capacidade de estar aqui", acrescentou. "Não caí aqui de paraquedas. A medalha de bronze é a maior prova disso".

E Fabiana Murer, Marta, Daiane dos Santos, Harumy de Freitas, Cristiane, Érika, Fernando Saraiva, Jaqueline Ferreira, Álvaro de Miranda Neto, Luiza Almeida, Rodrigo Pessoa, Bruno Mendonça, Erika Miranda, Leandro Guilheiro, Luciano Corrêa, Maria Portela, Lara Teixeira e Nayara Figueira, do nado sincronizado, Kissya Costa, César Castro, Juliana Veloso, Diogo Silva, Natália Falavigna, André Sá, Bruno Soares, Marcelo Melo, Thomaz Bellucci, Gui Lin, Gustavo Tsuboi, Hugo Hoyama, Lígia Silva, Thiago Monteiro, Marilson dos Santos, Frank Caldeira e tantos outros atletas que foram a Londres disputar e representar o país? Alguns, de fato, sentiram a pressão e decepcionaram. Outros lutaram com que tinham e, mesmo assim, não foi suficiente. Muitos, no entanto, deveriam ser reconhecidos como verdadeiros vencedores, pois deixaram para trás mais obstáculos do que nós todos imaginamos para garantir a participação nos Jogos.

Yane Marques faturou o bronze no Pentatlo Moderno no último dia dos Jogos Olímpicos de Londres 2012 e fechou uma participação brasileira marcada por muito esforço, força de vontade, algumas lágrimas e um quadro que, salvo poucas melhoras, ainda tímidas, se expõe em todas as edições dos jogos: a falta de incentivo e apoio por parte dos responsáveis pelos esportes olímpicos no Brasil. Percebemos que, quanto a material humano, o Brasil é um celeiro de talentos esperando para ser explorado.

Pode ser idealismo capitalista, mas funciona. Como um investidor de sucesso na região de Campinas me respondeu, quando perguntado se esporte era investimento, pois muito japonês com pouca envergadura física vence muito brasileiro privilegiado pelo corpo: “Tudo é investimento.”.